Reunião de voluntários jovens da Defensores do Planeta

 

No dia 15 de julho a defensores do planeta fará uma reunião em Campo Grande, para admissão de novos voluntários da juventude, esta é uma iniciativa do projeto jovens em ação que busca atrair mais jovens para a agenda da juventude no território da zona oeste, além de debater os problemas socioambientais da região e criar uma agenda de ações para o segundo semestre de 2017 e 2018.

Sabemos que a juventude carioca precisa estar atenda as pautas da sociedade e procurar sempre se envolver nos discursões e na construção das políticas públicas para a juventude do Rio de janeiro, e principalmente acerca dos seus direitos.

Os jovens em ação da Defensores do planeta farão uso da carta de juventude da zona oeste do Rio, documento que foi elaborado a partir do encontro de juventudes da zona oeste, evento organizado pela rede da universidade comunitária da zona oeste em 2016, e que contou com a colaboração da defensora do planeta.

“ A participação e a união da juventude torna se um fator imprescindível quando se trata das questões socioambientais. Levar a juventude a refletir sobre sua influência, existência e atuação no desenvolvimento sustentável e parte dos nossos pilares que levam a informação e a formação para concretizar a ação. ” Afirma Gabriel Guimarães coordenador dos jovens em ação da Defensores do planeta.

Se você Jovem deseja ser parte do nosso time escreva para gente com seu

Nome completo, idade e telefone em: contato@defensoresdoplaneta.org.br

MPs já estimulam destruição de florestas protegidas na Amazônia

Mesmo sem ter sido ainda sancionadas pelo presidente da República, as Medidas Provisórias (MPs) 756/2016 e 758/2016 já estão estimulando novas invasões de florestas protegidas, na região da rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém), no sudoeste do Pará.

As Mps abrem à exploração econômica, à grilagem, ao garimpo e ao desmatamento de quase 588 mil hectares de florestas protegidas no Pará. Elas convertem 101 mil hectares do Parna do Jamanxim e 486 mil hectares da Flona do Jamanxim em Áreas de Proteção Ambiental (APA), UC com grau mínimo de restrições ambientais, que permite a compra e venda de terras privadas, agricultura, pecuária e mineração em seu interior. O Parque Nacional de São Joaquim, em Santa Catarina, também perderá 10,4 mil hectares. A extensão desprotegida é maior que o Distrito Federal e, no Pará, concentra alguns dos maiores índices de desmatamento da Amazônia.

O aumento da APA do Jamanxim foi duramente criticado por ambientalistas. Uma carta assinada por 18 ONGs ambientalistas foi entregue a Temer em abril, pedindo o veto à MP. De acordo com o documento, “são terras públicas da União, com grandes áreas de floresta, que poderão ser transformadas em propriedades privadas, com explícito interesse especulativo, pecuário e minerário”.

“A postura do governo brasileiro é um retrocesso na preservação da Amazônia, e põe o governo na contramão das ações contra as mudanças climáticas, pois o País se comprometeu no acordo de Paris a zerar o desmatamento na Amazônia Legal e restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030, logo agir desta forma e contribuir com destruição da floresta. ” Afirma Mauro Pereira biólogo e diretor executivo da Defensores do planeta.