“São os mais pobres e vulneráveis que sofrem primeiro – e sofrem mais”, afirma vice-secretária-geral da ONU.

Durante o lançamento da edição de 2023 do relatório Financiando o Desenvolvimento Sustentável, Amina J. Mohammed, vice-secretária-geral da ONU alertou que financiamento insuficiente continua sendo um dos maiores gargalos que impedem o mundo de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A vice-chefe da ONU alertou sobre a ‘grande divisão financeira global’, explicando que “os países desenvolvidos adotaram políticas fiscais e monetárias expansionistas que permitiram investimentos na recuperação econômica, retornando às trajetórias de crescimento pré-pandemia. Enquanto isso, as restrições de financiamento continuam impedindo que os países em desenvolvimento respondam a essas crises e invistam no desenvolvimento sustentável.”

Legenda: Uma mulher faz uma compra em um quiosque na vila costeira de Talaba Dos em Bacoor, província de Cavite, nas Filipinas, em setembro de 2021.

Foto: © Ezra Acayan/Banco Mundial

O relatório Financiando o Desenvolvimento Sustentável 2023, lançado pelas Nações Unidas nesta quarta-feira (05/04), descreve um contexto de crises mundiais interligadas, incluindo a crescente insegurança alimentar, a fome, as incertezas econômicas e os impactos cada vez mais acentuados da mudança global do clima.

No prefácio do relatório, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alerta que, sem meios para investir no desenvolvimento sustentável e transformar os sistemas industriais, “os países em desenvolvimento ficam ainda mais para trás”. Para ele, é preciso urgência em reconstruir a cooperação global e encontrar as soluções para as crises atuais pela ação multilateral.

Durante o lançamento do estudo na sede da ONU em Nova Iorque, Amina Mohammed, secretária-geral adjunta, revelou que 574 milhões de pessoas, ou 7% da população global, podem ser lançadas na pobreza extrema até 2030. Em 2023, um recorde de 339 milhões de pessoas precisarão de ajuda humanitária, ou um em cada 23 habitantes do planeta.

O estudo da ONU aponta a urgente necessidade de se aumentar o financiamento para o desenvolvimento sustentável, incluindo através da expansão do acesso às novas tecnologias e à internet. De acordo com o levantamento, 338 milhões de pessoas se tornaram usuárias regulares da internet entre 2021 e 2022, o que corresponde a um acréscimo de cerca de 38 mil pessoas por hora.

O estudo mostra também uma clara conexão entre a qualidade do acesso à internet e o potencial exportador das empresas. Uma pesquisa conduzida pelo levantamento indicou que 44% das empresas em regiões com alta qualidade de serviços de conexão à internet exportavam bens e serviços, em contraste com apenas 19% das companhias em regiões onde a conexão era mais fraca.

O relatório aponta a necessidade de acelerar as transformações sustentáveis da indústria, da agricultura e dos setores de transporte e habitação, sugerindo três conjuntos de ações:

Expandir o investimento nos Objetivos Globais:

O estímulo financeiro para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) é necessário e urgente. Em fevereiro de 2023, o secretário-geral da ONU propôs um pacote global de estímulo de pelo menos US$ 500 bilhões por ano. O objetivo é ampliar massivamente o financiamento de longo prazo para o desenvolvimento sustentável, com foco nos ODS e ação climática.

O acesso a financiamento confiável e previsível abaixo da taxa de mercado é essencial para apoiar a resiliência de longo prazo dos países em desenvolvimento, em especial dos países menos desenvolvidos (LDCs).

Reformar a arquitetura financeira internacional:

Acelerar os diferentes processos de reforma da atual arquitetura financeira internacional pode contribuir para o aumento do financiamento para os países em desenvolvimento.

É necessário garantir maior alinhamento do financiamento internacional com os ODS e a ação climática.

Acelerar as transformações industriais sustentáveis ​​nacionais:

O relatório aponta a transformação industrial sustentável como uma ação fundamental para reduzir a crescente lacuna de desenvolvimento entre os países, e cumprir Objetivos Globais e as metas do Acordo de Paris sobre o Clima.

Os países precisam traçar seus próprios caminhos nacionais para alcançar os ODS com uma nova geração de políticas industriais sustentáveis, apoiadas por estruturas integradas de financiamento nacional e internacional para o desenvolvimento.

Defensores do planeta participou da COP 27 no Egito.

A COP 27 é a vigésima sétima edição da “Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática”. Neste ano, a conferência aconteceu na cidade de Sharm El-Sheikh, no Egito.

A defensores do planeta esteve na COP 27 representando a Rede favela sustentável e levando os questionamentos da zona oeste da cidade do Rio de janeiro, “Esta é região historicamente abandona pelas políticas públicas e que já vem sofrendo os impactos das mudanças climáticas, participamos da construção do plano municipal de desenvolvimento sustentável e ação climática do Rio de janeiro e consta o clamor por ações concretas para frear os impactos no território”. Afirma Mauro Pereira biólogo e diretor executivo da Defensores do planeta.

O foco continua o mesmo

Conter os efeitos das mudanças climáticas continua sendo a grande preocupação e o ponto central do debate, considerando as metas de redução da emissão de gases do efeito estufa. O assunto vem sendo abordado ao longo das edições anteriores e o desafio é que os compromissos sejam realmente cumpridos.

Em 2021, a COP 26 resultou em um documento chamado Implementação do Pacto Climático de Glasgow, que previa uma revisão das metas de redução de carbono até 2030 por todos os países que assinaram. O uso de combustíveis fósseis ainda é um peso enorme e, apesar do consenso a respeito da urgência climática, poucas decisões foram tomadas.

Perdas e danos

O tópico de “Perdas e Danos” teve grande importância nesta edição. Alguns países em situação de maior vulnerabilidade pedem compensação pelos danos causados pelos efeitos climáticos, como o avanço do nível do mar em seus territórios, além de chuvas e secas intensas. Apesar de não emitirem muito carbono, eles sofrem com esse tipo de problema e demandam ajuda internacional.

Sobre o financiamento climático para os mais vulneráveis não houve nenhuma definição, fora a ideia de que o impasse precisa ser resolvido. A União Europeia, por exemplo, propôs que seja criado um fundo especial para ajudar essas nações desde que seja financiado por “ampla base de doadores”, inclusive países emergentes que emitem muitos gases (como a China).

“É indispensável uma transição rápida e justa de substituição dos combustíveis fósseis. Precisamos de fato por em pratica os recursos financeiros prometidos aqui, pois infelizmente os países em desenvolvimentos serão os mais afetados com os impactos das mudanças climáticas, e isso já podemos sentir com as tempestades torrenciais na região costeira de Santa Cruz e Guaratiba no Rio de janeiro, ou seja teremos muito trabalho em Dubai”, conclui Mauro Pereira.

Temáticas presentes na COP 27

A programação foi intensa ao longo dos dias, com painéis que estimulavam debates relevantes para a população mundial. Alguns dos temas que nortearam os painéis foram:

Desmatamento nos biomas brasileiros, com destaque para a Amazônia.

Agricultura sustentável e adoção de práticas sustentáveis no agronegócio.

Segurança alimentar, principalmente para os países menos desenvolvidos.

Mercado de créditos de carbono e a garantia de um futuro mais verde.

Transição energética.

Impactos das mudanças climáticas na biodiversidade.

Igualdade de gênero e a participação da mulher na adaptação às mudanças climáticas.

Adaptação e resiliência às transformações promovidas pelas mudanças climáticas.

Participação brasileira

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva compareceu ao evento para reforçar o interesse do Brasil em participar ativamente do movimento climático. Segundo ele, “não há segurança climática para o mundo sem uma Amazônia protegida. Não mediremos esforços para zerar o desmatamento e a degradação de nossos biomas até 2030”.

Ele também falou sobre a criação do Ministério dos Povos Originários, que vai atuar na proteção das comunidades indígenas no Brasil, e aproveitou para pressionar os países mais desenvolvidos a respeito dos compromissos com o planeta.

COP 30 no Brasil?

Em seu discurso, Lula comentou ainda sobre o desejo de realizar a COP 30 no Brasil, na região da Amazônia. Se isso for confirmado, em 2025 poderemos recepcionar o evento:

“Acho muito importante que as pessoas que defendem a Amazônia, que defendem o clima, conheçam de perto o que é aquela região. É uma maneira de as pessoas discutirem a partir de uma realidade concreta, não só através de leituras.”

O que se sabe até o momento é que a próxima edição deve acontecer nos Emirados Árabes, em 2023. Mais uma vez, o país anfitrião estará no Oriente Médio, que é uma das regiões mais vulneráveis ao aquecimento global.

Como resultado, tivemos a confirmação da meta em limitar o aquecimento global em  1,5°C, mas várias questões permanecem em aberto sobre como alcançar esse objetivo de forma mais eficaz. Tal número foi definido no Acordo de Paris em 2015, quando as previsões alcançavam os 4,5 °C de aquecimento até o final do século. Apesar dos esforços para reduzir as estimativas e promover a descarbonização, as emissões de gases do efeito estufa ainda são consideráveis e não podemos dizer que será fácil manter o aquecimento em 1,5°C.

Regras financeiras

Os países doadores exigiram que o dinheiro canalizado para os países pobres esteja alinhado com as metas do acordo de Paris.

Alguns países em desenvolvimento têm resistido a isso, temendo que isso distraia as discussões sobre o dinheiro que os países ricos prometeram (mas até agora não entregaram) para ajudá-los a se adaptar às mudanças climáticas e reduzir suas emissões. Os negociadores em Sharm el-Sheikh não conseguiram chegar a um acordo sobre a questão e agora ela será retomada em Dubai, no ano que vem.

Em sua mensagem final, o secretário-geral das Nações Unidas, Antônio Guterres, sintetizou o clima deixado pela COP 27, que prometia ser a “COP da Implementação”, mas falhou nesta sua meta.

“A COP 27 foi concluída com muito dever de casa a ser feito e pouco tempo para fazê-lo. Já estamos a meio caminho entre o Acordo Climático de Paris [2015] e o prazo de 2030. Precisamos de todas as mãos no convés para impulsionar a justiça e a ambição”, afirmou.

Protestos em Glasgow exigem ações concretas de líderes mundiais.

Milhares de pessoas se manifestam pelo segundo dia consecutivo nas ruas da cidade escocesa sob chuva e vento para pedir mais ação e menos palavras aos líderes reunidos na cúpula do clima

Dezenas de milhares de pessoas, 50.000 de acordo com os organizadores, percorreram no sábado as ruas do centro de Glasgow para pedir justiça climática. Sob a chuva e o vento, a cidade escocesa, sede da COP26, vivenciou outra jornada de manifestações para exigir aos líderes políticos mundiais que se reúnem na cúpula do clima mais ação e menos palavras contra o aquecimento global. “Estou aqui para mostrar ao mundo os retrocessos socio ambientais do presidente Bolsonaro no Brasil, queremos união pela defesa da Amazonia e respeito aos indígenas, queremos lembrar que a sociedade civil é parceira na construção das soluções para enfrentar a crise climática”, informa Mauro Pereira, diretor executivo da Defensores do planeta, que veio a COP 26 representando a zona oeste AP 5 da cidade do Rio de janeiro.

Mauro deu entrevistas aos vários jornais e tvs do mundo contando o que estão vivenciando nestes últimos anos na gestão do presidente Bolsonaro, com uma moto serra na mão, um tronco simbolizando a Amazônia e a bandeira do Brasil, ele chamou a atenção por onde passou em Glasgow.

O que é o racismo ambiental e como ele afeta a população da zona oeste do Rio de Janeiro.

O termo racismo ambiental ou racismo meio ambiental foi criado pelo líder afro-americano de direitos civis Dr. Benjamin Franklin Chavis em 1981, em um contexto de manifestações do movimento negro contra injustiças ambientais nos Estados Unidos. O termo faz referência às formas desiguais pelas quais etnias vulnerabilizadas são expostas aos efeitos ambientais (indireta ou diretamente), já que esses grupos minoritários não fazem parte das tomadas de decisões, que muitas vezes está associada aos acordos de poder da elite dominante e das instituições que eles controlam, prejudicando pessoas pobres, pretas, periféricas e originárias, enquanto favorecem grupos que estão no topo da pirâmide social. As instituições governamentais, jurídicas, econômicas e políticas reforçam o racismo ambiental e estão diretamente atreladas no uso da terra, na aplicação de normas ambientais, onde serão criadas as industriais e, de forma particular, os lugares onde etnias mais vulnerabilizadas moram, trabalham e gozam do seu lazer. No Brasil, o termo também abarca regiões indígenas não demarcadas, favelas, áreas com alto risco de deslizamento de terra, áreas urbanas não atendidas por saneamento básico e áreas residenciais perto de lixões.

Segundo Robert Bullard – Sociólogo e Diretor do Environmental Justice Resource Center em entrevista à Revista Eco 21 “Este conceito institucionaliza a aplicação desigual da legislação; explora a saúde humana para obter benefícios; impõe a exigência da prova às ‘vítimas’ em lugar de às empresas poluentes; legitima a exposição humana a produtos químicos nocivos, agrotóxicos e substâncias perigosas; favorece o desenvolvimento de tecnologias ‘perigosas’; explora a vulnerabilidade das comunidades que são privados de seus direitos econômicos e políticos; subvenciona a destruição ecológica; cria uma indústria especializada na avaliação de riscos ambientais; atrasa as ações de eliminação de resíduos e não desenvolve processos precatórios contra a poluição como estratégia principal e predominante. A tomada de decisões ambientais e o planejamento do uso da terra em nível local acontecem dentro de interesses científicos, econômicos, políticos e especiais, de tal forma que expõem às comunidades de cor a uma situação perigosa.”

O município do Rio de Janeiro é separado em 5 Áreas de Planejamento (AP), e a maior delas é a AP5, que concentra diversos bairros da Zona Oeste. E essa também é a que mais sofre racismo ambiental. Um estudo feito pelo Trata Brasil mostra que quase 100% das moradias da AP5 e da cidade do Rio de Janeiro tinham banheiro de uso exclusivo dos moradores, mas apenas 82,9% das moradias da AP5 eram ligadas à rede geral de esgoto ou à rede pluvial. Enquanto nas demais AP’s, 93,6% das moradias estavam ligadas à rede geral de esgoto ou à rede pluvial. Mas, não para por aí, a situação fica mais precária quando apenas 32,3% (Barra de Guaratiba) e 51,5% (Guaratiba) das moradias são ligadas à rede de esgoto, isso quer dizer, que é bastante comum ver esgoto à céu aberto nesses territórios, assim como vemos em sub- bairros como o Aço, Urucânia, Cesarão, João XXIII, Guandu, Alvorada e o bairro de Deodoro. E isso pode ocasionar diversas doenças como hepatite, leptospirose e cólera.

Saneamento básico e saúde são complementares, então quando há um porcentual tão baixo de moradias que são ligadas à rede de esgoto significa que estamos falando do racismo ambiental, já que o atraso das eliminações de resíduos é a estratégia principal de dominância da elite, acobertada pelo poder público, que tende a ignorar seus cidadãos periféricos. Além disso, também podemos ver a falta d’água por vários dias consecutivos, ou a presença dela com gosto e odor fora do comum graças a geosmina em bairros como Campo Grande, Santa Cruz e Guaratiba como uma agressão racista aos seus cidadãos, ainda mais em plena pandemia, onde uma das formas mais eficazes de impedir a contaminação é levando as mãos com água e sabão.

A Defensores do Planeta é membro do conselho municipal de meio ambiente da cidade do  Rio de janeiro (CONSEMAC), onde vem questionando como é tratada a questão do saneamento básico na zona oeste do Rio, atuamos também no comitê de bacia hidrográfica da baia de Guanabara e recentemente fomos eleitos como titular no comitê Guandu. Estamos neste espaços para trabalhar a gestão hídrica e a questão de saneamento básico em nosso território, atuamos para implementação da agenda 2030 com foco no ODS 6 –  água limpa e saneamento básico, este ODS tem como meta alcança o saneamento básico e a água limpa até o ano de 2030, coisa difícil de se atingir,  por exemplo: estamos em um período de pandemia e bairros como Guaratiba e Santa cruz, bairros que tem um menor IDH (índice de desenvolvimento humano)  na região , e não tem uma cobertura de 100% de saneamento básico ou água limpa para manter o asseio neste período crítico, o que só  demostra o grande retrocesso neste direito humano na zona oeste do Rio. A ONU reconheceu em 2010 água como um direito humano logo ela não deve ser mercadoria e tem que ser um direito de todos.

A defensores do planeta vem denunciando dentro e fora do brasil todo esse desrespeito para com a população da zona oeste, mas não podemos fazer isso sozinhos, cobrem dos líderes políticos por mudanças efetivas no sistema de saneamento básico e na distribuição d’água de qualidade, e para além disso, acompanhe nosso site e nossas redes sociais para ficar mais atento no que acontece no nosso território.

FONTES

96.5, TUPI.FM. Cedae promete, mas não normaliza fornecimento de água na Zona Oeste e na Baixada Fluminense. Disponível em: https://www.tupi.fm/rio/cedae-promete-mas-nao-normaliza-fornecimento-de-agua-na-zona-oeste-e-na-baixada-fluminense/. Acesso em: 5 fev. 2021.

ECYCLE. O que é racismo ambiental e como surgiu o conceito. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/8123-racismo-ambiental.html?fbclid=IwAR3YSbqH6GjnwU9nyRdj9QhXugPrV9IPsg8rXs-p6b-T-yUVV2ntdCePlwo. Acesso em: 4 fev. 2021.

EU, RIO. Pandemia encontra favelas e bairros sem água – Eu, Rio! Leia mais: https://eurio.com.br/noticia/12715/pandemia-encontra-favelas-e-bairros-sem-agua.html. Disponível em: https://eurio.com.br/noticia/12715/pandemia-encontra-favelas-e-bairros-sem-agua.html. Acesso em: 3 fev. 2021.

FOSSA TRAT. Doenças causadas pelo esgoto: patógenos de transmissão hídrica. Disponível em: https://fossatrat.com.br/6-principais-doencas-causadas-pelo-esgoto-saiba-mais/. Acesso em: 5 fev. 2021.

QUEBRADA POD. Racismo Ambiental na Quebrada. Disponível em: https://open.spotify.com/show/2fIqWYLr5Ty7LXfyxdSUjV?si=aPlN7PZdRHm128c2ndnG2g&nd=1. Acesso em: 4 fev. 2021.

REVISTA ECO – 21. Ética e racismo ambiental. Disponível em: http://www.eco21.com.br/textos/textos.asp?ID=996. Acesso em: 3 fev. 2021.

TRATA BRASIL. BENEFÍCIOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E AMBIENTAIS DA EXPANSÃO DO SANEAMENTO NA AP-5 DO RIO DE JANEIRO. Disponível em: http://www.tratabrasil.org.br/datafiles/estudos/besa-rj/relatorio-final.pdf. Acesso em: 5 fev. 2021.

Autores:
Glaucio Henrique Evangelista de Freitas
Mauro A. S. Pereira

Inscrições – Diálogos da Juventude 2030

Estão abertas as inscrições para o projeto Diálogos da Juventude 2030, este projeto tem a finalidade de incluir a juventude nas discussões, implementação, ações, monitoramento e na co criação de projetos socioambientais com foco nos ODS no território da zona oeste do Rio de Janeiro. Esta é uma parceria da Defensores do Planeta com as Nações Unidas e o Ministério de Meio Ambiente da França.
Se você tem entre 15 ou 29 anos e se interessou, se inscreva enviando um e-mail com seu nome, idade, endereço e telefone para o e-mail: contato@defensoresdoplaneta.org.br
Venha ser parte da Agenda 2030 e desta forma não queremos deixar você para trás.

Dia Mundial de Proteção aos Manguezais

No dia 26 de julho de 2019 é comemorado o Dia Mundial de proteção aos manguezais. Neste contexto, o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) juntamente com a equipe gestora da Reserva Biológica de Guaratiba, abriram as portas da REBIO, usualmente restrita ao público, para atividades de cunho educativo em comemoração a data.
A Defensores do Planeta esteve presente a este evento, onde puderam ser discutidos assuntos socioambientais preservacionistas importantes para a região de Guaratiba e para a Zona Oeste do Rio de Janeiro voltado para a integração da sociedade civil em “conhecer para preservar”.  A Coordenação da Juventude participou junto aos seus voluntários nas atividades propostas e as visitas técnicas.
Ao decorrer do evento, foram feitas atividades em campo aberto, onde guias levaram a sociedade civil a aulas de compreensão à importância dos manguezais e a preservação deste ecossistema riquíssimo em diversidade de fauna e flora.Continuar lendo

Fórum de Juventude: Agenda 2030 – Rio

No dia 20 de março de 2019 foi realizado o Fórum da Juventude: Agenda 2030 – Rio, sendo um espaço político participativo onde a juventude do Rio de Janeiro se reuniu para discutir os enfrentamentos e desafios da implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no território. Com ampla faixa etária e diferentes escolaridades, a plenária detinha uma composição plural com jovens de diferentes instituições (Escolas Municipais, Estaduais, Institutos e Colégios Técnicos, Universidades, ONG, Coletivos, etc.). O evento foi sediado na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, localizada na Baixada Fluminense.Continuar lendo

2019 – Ano Internacional das Línguas Indígenas

 

O Ano Internacional das Línguas Indígenas (International Year of Indigenous languages – IYIL2019) será comemorado pela UNESCO e seus parceiros ao longo do ano de 2019.

A UNESCO lançou um site exclusivo para o IYIL2019, que contribuirá para a conscientização da necessidade urgente de se preservar, revitalizar e promover as línguas indígenas no mundo. Atualmente, existem por volta de 6 a 7 mil línguas no mundo. Cerca de 97% da população mundial fala somente 4% dessas línguas, e somente 3% das pessoas do mundo falam 96% de todas as línguas existentes. A grande maioria dessas línguas, faladas sobretudo por povos indígenas, continuarão a desaparecer em um ritmo alarmante. Sem a medida adequada para tratar dessa questão, mais línguas irão se perder, e a história, as tradições e a memória associadas a elas provocarão uma considerável redução da rica tapeçaria de diversidade linguística em todo o mundo.

No site oficial do Ano Internacional, todos os envolvidos e interessados podem encontrar informações sobre os planos para celebrar o Ano Internacional, bem como as ações e as medidas a serem tomadas pelas agências das Nações Unidas, os governos, as organizações dos povos indígenas, a sociedade civil, a academia, os setores público e privado, e outras entidades interessadas.

Além disso, ao longo de 2019, o site incluirá um calendário de eventos, um espaço para a colaboração dos parceiros, acesso a recursos em formatos de vídeo, áudio, imagem e texto, bem como informações sobre as diversas modalidades de parceria e apoio. Os usuários poderão saber sobre os eventos em suas respectivas regiões, descobrir como participar, contribuir e aproveitar da rica variedade de atividades.

Se inscreva no site e faça parte dessa iniciativa mundial.

Fonte: UNESCO