Defensores do planeta completa 18 anos de trabalhos em defesa do socioambiental Glocal .

 

Nascemos no dia 16 de setembro de 1999, quando um grupo de estudantes de biologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) decidiu lutar pela defesa da Serra do Mendanha, que é uma APA – área de proteção ambiental Gericinó – Mendanha, sobe gestão do Governo do estado, localizada na zona oeste do Rio de Janeiro,  Estávamos em um Trabalho de Educação ambiental com as crianças das escolas locais, quando um dos meninos gritou “vai, planeta”, em referência ao desenho da época, Capitão Planeta. Este acontecimento inspirou o nome da ONG ” DEFENSORES DO PLANETA.

Nosso trabalho que tem como missão: Trabalhar por uma zona oeste socialmente mais justa e ecologicamente equilibrada, visando um futuro melhor para o Brasil e um planeta resiliente.

Desde então o trabalho da defensores do planeta cresceu muito, e começamos atuar tanto nas questões socioambientais locais mais também nas questões ambientais globais, pois sabemos que não estamos imunes a elas , como por exemplo as mudanças climáticas , já estamos sendo impactados pelos efeitos no nosso território, principalmente pela instalação da TKCSA indústria siderúrgica no bairro de Santa Cruz,  que aumentou as emissões de gases de efeito estufa na região, fortalecemos nossa atuação nos espaços do controle social como nos conselhos da cidade do Rio de janeiro, local estratégicos para  expor e construir políticas públicas para o território da zona oeste.

Iniciamos um trabalho de cooperação sul – sul, a fim de contribuir na construção do desenvolvimento sustentável da América do sul, e também nos opor aos retrocessos nas políticas públicas alcançadas no Brasil e junto das Nações Unidas, estamos  atuando na governança mundial na implantação do objetivos de desenvolvimentos sustentáveis os ODS, na defesa da biodiversidade, mudanças climáticas, água, segurança alimentar , Educação, juventude, agricultura familiar, saúde e a poluição do ar, ainda como forma de contribuir com a agenda 2030, estamos trabalhando em parceria no projeto minha casa sustentável na Argentina, com o ODS 11, onde será nossa CASE, para a cooperação com países do cone sul,  estamos mais articulados com a sociedade civil da América latina e global, trabalhando pelas defesa sócio ambiental frente as grandes corporações que querem privatizar os recursos naturais, fortalecemos a cooperação com a ONU Meio Ambiente na solução dos problemas socioambientais  da América latina e globais.

O coração dos defensores do planeta são nossos voluntários que vestem a camisa em defesa do próximo e do nosso bem comum, a eles queremos expressar nosso mais profundo agradecimento, pois sem vocês, não conseguiríamos chegar até aqui.

Queremos ainda agradecer aos nossos parceiros e amigos que nos ajudou direta ou indiretamente de várias formas no trabalho da Defensores do planeta.

E que venha mais 18 anos de lutas e conquistas com a ajuda de Deus.

 

Autódromo ameaça a floresta de Deodoro

A polêmica sobre a construção de um autódromo internacional no Campo de Camboatá, em Deodoro, na Zona Oeste, foi tema de uma reunião entre ambientalistas e a procuradora Solange Maria Braga do Ministério Público Federal, na Quinta feira, no Ministério Público federal.  Os ambientalistas presentes à reunião solicitaram a procuradora uma notificação ao juiz do caso e ao prefeito Marcelo Crivella, foi entregue a Procuradora fotos do local mostrando a importância da diversidade biológica do Local.

 

A área do campo do Camboatá é de mata atlântica, possui 169 hectares, ou dois milhões de metros quadrados, e justamente onde se pretende construir o autódromo em Deodoro, possui ainda granadas e morteiros no terreno, pois no passado era uma área de treinamento militar do exercício, e por mais que já se tenha retirado muitos destes artefatos, ainda há perigo no local, e para a construção de um autódromo no local será necessário uma certificação emitida pela ONU para que a área seja  considerada livre de riscos com artefatos explosivos, pois segue à risca os acordos de materiais explosivos e protocolos de segurança internacionais assinado pelo governo Brasileiro.

A Defensores do planeta já encaminhou um documento a secretaria da CBD – ONU MEIO AMBIENTE Conversão da Diversidade Biológica denunciando o governo brasileiro no que tange a autoridade máxima na defesa da diversidade biológica do pais e proprietária  do terreno onde está situada a floresta de Deodoro  o patrimônio biológico em destaque nas metas e acordos firmados no âmbito das nações unidas, pedimos ainda que a ONU cobre explicações do governo brasileiro  em cumprimento aos acordos assinados e ratificados além de pôr em perigo um espécime da fauna brasileira em riscos de extinção

Área da floresta de Deodoro é o resquício da mata atlântica plana no Rio de janeiro, e sendo assim, necessita proteção por se tratar de um patrimônio Natural da humanidade ou Reserva da biosfera declarada pela UNESCO a cidade tem o dever de zelar por este bioma frágil e rico em biodiversidade e que ainda está salvaguardado pela Convenção da Diversidade Biológica a CBD- ONU meio ambiente, onde o Brasil e signatário da convenção nos artigos de defesa de patrimônio genético, extinção e áreas de proteção além das metas de Aichi.

Outro fator importante, é que a cidade do Rio de janeiro se comprometeu na COP 21 a zerar o desmatamento da mata atlântica até 2020, logo iremos cobrar na COP 23 do representante da prefeitura do Rio de janeiro, sobre a destruição da floresta de Deodoro e denunciar ao mundo este problema.

“Esperamos que o prefeito Marcelo Crivella, de uma bandeirada sinalizando a criação do parque municipal de Deodoro, pois lembro ao prefeito que na bíblia diz que nós somos Mordomos deste planeta, logo não devemos destruí ló, levaremos esta pauta para COP 23 onde queremos expor este problema e comprometer também o governo brasileiro atual proprietário do terreno”, Afirma Mauro Pereira diretor executivo da Defensores do Planeta.